sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

O lenhador e a raposa...


   Um lenhador acordava todos os dias às 6 horas da manhã e   

  trabalhava o dia inteiro cortando lenha, só parando tarde da  

  noite. Ele tinha um filho lindo de poucos meses e uma raposa,

  sua amiga, tratada como bicho de estimação e de sua total

  confiança.
 Todos os dias, o lenhador, que era viúvo, ia trabalhar e

  deixava a raposa cuidando do bebê. Ao anoitecer, a raposa

  ficava feliz com a sua chegada.
  Sistematicamente, os vizinhos do lenhador alertavam que a

  raposa era um animal selvagem, e, portanto, não era confiável.

  Quando sentisse fome comeria a criança. O lenhador dizia que

  isso era uma grande bobagem, pois a raposa era sua amiga e jamais faria isso. Os vizinhos insistiam: 
-Lenhador, abra os olhos! 
-A raposa vai comer seu filho. 
-Quando ela sentir fome vai devorar seu filho!
Um dia, o lenhador, exausto do trabalho e cansado desses coment
ários, chegou à casa e viu a raposa sorrindo como sempre, com a boca totalmente ensangüentada. O lenhador suou frio e, sem pensar duas vezes, deu uma machadada na cabeça da raposa. A raposinha morreu instantaneamente.
Desesperado, entrou a correr no quarto. Encontrou seu filho no ber
ço, dormindo tranqüilamente, e, ao lado do berço, uma enorme cobra morta.
O Lenhador enterrou o machado e a raposa juntos.
 
Moral da estória: Se você confia em alguém, não importa o que os outros pensam a respeito, siga sempre o seu caminho e não se deixe influenciar. 
Quantas amizades j
á foram desfeitas, lares destruídos, quantos mal-entendidos, tudo por causa da influência e do julgamento de outras pessoas.
Por isso,
 nunca tome decisões precipitadas; nada melhor do que o diálogo, ainda que encontre a "raposa" com a boca cheia de sangue...



 

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